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Código florestal debaixo do martelo e da foice
Vale entender que a discussão substancial do Código Florestal não trata de propriedade rural, grande ou pequena. Ele trata de território como espaço de gestão de bens e sua função socio-ambiental, ou seja, são recursos ambientais que implicam de forma direta à sadia qualidade de vida do povo brasileiro. Uma vez que esses bens ambientais formam Biomas que são espaços físicos do território que incluem fauna, flora e suas interações entre si e o ambiente físico: solo, água e ar, abrangendo inúmeros estados da federação. O povo brasileiro é dono de uma das biodiversidades mais ricas do mundo. Porém, do bioma de Mata Atlântica somente restam 7% do total. Isso significa que perdemos até agora território, qualidade de vida e segurança ambiental, uma vez que não é somente o desmatamento que destrói, pois também são os agrotóxicos dos quais hoje somos campeões mundiais de produção e consumo. Perdemos com tudo isto um aspecto substancial da Soberania uma vez que se atinge a durabilidade e qualidade do espaço nacional.
Politicamente incorreto o deputado federal por São Paulo Aldo Rebelo, do PC do B, relator do Código, que certamente bem conhece a teoria marxista e poderia lembrar que Marx escreveu na ideologia alemã “aquilo que os indivíduos são depende das condições materiais da sua produção”. Assim, deveria entender-se que a Terra não é um simples suporte produtivo, uma vez que ela é base da existência material do ser humano e de sua dignidade. Por tanto, equivocados estão aqueles que de forma míope insistem em continuar destruindo aquilo que não lhes pertence, mas do qual são somente fieis depositários para as presentes e futuras gerações.
Dr. Jorge Ulises Guerra Villalobos
Universidade Estadual de Maringá
Código florestal debaixo do martelo e da foice
Vale entender que a discussão substancial do Código Florestal não trata de propriedade rural, grande ou pequena. Ele trata de território como espaço de gestão de bens e sua função socio-ambiental, ou seja, são recursos ambientais que implicam de forma direta à sadia qualidade de vida do povo brasileiro. Uma vez que esses bens ambientais formam Biomas que são espaços físicos do território que incluem fauna, flora e suas interações entre si e o ambiente físico: solo, água e ar, abrangendo inúmeros estados da federação. O povo brasileiro é dono de uma das biodiversidades mais ricas do mundo. Porém, do bioma de Mata Atlântica somente restam 7% do total. Isso significa que perdemos até agora território, qualidade de vida e segurança ambiental, uma vez que não é somente o desmatamento que destrói, pois também são os agrotóxicos dos quais hoje somos campeões mundiais de produção e consumo. Perdemos com tudo isto um aspecto substancial da Soberania uma vez que se atinge a durabilidade e qualidade do espaço nacional.
Politicamente incorreto o deputado federal por São Paulo Aldo Rebelo, do PC do B, relator do Código, que certamente bem conhece a teoria marxista e poderia lembrar que Marx escreveu na ideologia alemã “aquilo que os indivíduos são depende das condições materiais da sua produção”. Assim, deveria entender-se que a Terra não é um simples suporte produtivo, uma vez que ela é base da existência material do ser humano e de sua dignidade. Por tanto, equivocados estão aqueles que de forma míope insistem em continuar destruindo aquilo que não lhes pertence, mas do qual são somente fieis depositários para as presentes e futuras gerações.
Dr. Jorge Ulises Guerra Villalobos
Universidade Estadual de Maringá
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