TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

domingo, 22 de maio de 2011

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Em defesa da Profª Marta Bellini

Aviso: ESTA É UMA NOTA POLÍTICA!

Em primeiro lugar, inicio explicando o porquê deste aviso em letras garrafais no início deste manifesto: Os fatos recentes denunciados pela Profª Drª Marta Bellini acerca o PCM, pós-graduação do centro do qual faço parte como acadêmico não reflete apenas um mero “descaso”, ou “vistas grossas” por parte do CCE, da PPG e da Reitoria levando a CAPES a julgar por seus filtros políticos. Ao contrário disso, faz parte de uma implacável perseguição POLÍTICA pelos comandantes desta instituição. Pessoas influentes dentro da universidade têm mostrado a que vieram: encobertar fatos e distorcer denúncias fazendo com que atos de defesa da Universidade Pública reverta-se em atos de descaso e perseguição.

Este não é o único caso de perseguição política na Universidade. Aliás, contraditoriamente, com o passar dos tempos esta conduta vem tornando-se cada vez mais freqüente. Porém, a maneira silenciosa e individual como vem sendo implementado este ato muitas vezes impede os servidores de denunciar aqueles que ameaçam seus estágios probatórios, suas horas extras ou até mesmo suas funções exercidas. Utilizam-se do terror psicológico e da prática de assédio moral para calar aqueles que trabalham.

Mas essa não é a única maneira utilizada para “camuflar” os problemas da universidade. Casos mais explícitos são remetidos a técnicas sofisticadas: processos administrativos e judiciais, ou até mesmo através de desligamentos de programas de pós-graduação e suspensões indevidas, como no caso da professora Patrícia Lessa e do professor Cid, ambos ligados ao PCM e que foram, apesar de terem orientandos, desligados da Pós-Graduação.

Continuando o circo da democracia na UEM temos os estudantes que protagonizaram importantes lutas em defesa da qualidade de ensino e por melhorias no acesso e permanência à Universidade. Estes também são vítimas de perseguição. É o caso da mão pesada da servidora Osana Ferreira, cargo de confiança da atual administração. Por meio das mãos dessa servidora, estudantes vinculados ao DCE sofrem com um calunioso processo judicial por desacato ao servidor público e agressão física. Estudantes do curso de Educação Física cometem o “crime” de integrarem um coletivo de luta e terem apoiado uma paralisação dos professores. Com isso são alvos de constantes ameaças por parte de um grupo de professores do curso.

Em palavras claras, Marta Bellini sofre perseguição política por denunciar irregularidades administrativas no Programa de Pós Graduação para Ciência e a Matemática, quando foi coordenadora com o professor Marcos Cesar Danhoni Neves. Marta foi convidada a sair de seu cargo de coordenadora do programa pelo Pró-reitor da PPG, Professor Mauro Ravagnani por fazer uma defesa intransigente da apuração na distribuição de bolsas do programa e uso indevido do dinheiro público. Aceitou o pedido do pró-reitor com a promessa de que viria um período de estabelecimento de regras e de calma política. No entanto, uma camarilha nefasta costurou desde o CCE, passando pelo Diretor de Pesquisa, Professor Carlos Alberto Scapim, que fez os remendos desde a reitoria até a CAPES isolando honestos pesquisadores do PCM. Tudo isso para readmitir aquele que era o alvo das investigações.

Esta campanha deve estender os marcos do laço de amizade desta inestimável Professora, pesquisadora, amiga e companheira de luta. As entidades estudantis, os recentes técnicos eleitos para os conselhos COU e CAD, e todos os lutadores da esquerda precisam posicionaram-se em defesa da apuração dos fatos ocorridos, contra a perseguição criada com a intenção de isolar os denunciantes e contra a imparcialidade desses julgamentos. Necessitamos de uma ampla campanha que submeta ao COU a analise dos documentos e apuração dos fatos. Precisamos cercar de solidariedade a Profª Marta Bellini, que há tempos sofre uma perseguição moral, psicológica e política por defender seus princípios. A defesa de Marta representa uma defesa da democracia, da autonomia universitária, além de um orgulho e uma grande vitória para todos aqueles que querem fazer progredir nossa instituição.

Desde já, como servidor da UEM e recém eleito ao COU, coloco meu mandato a disposição para apurar os fatos de maneira imparcial desde os conselhos. Também me coloco ao lado daqueles que lutam pela Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade, sem corrupção e sem os conhecidos benefícios políticos daqueles que entregam sua dignidade em troca de privilégios políticos.

Sem mais,

Maringá, 20 de maio de 2011

Bruno Coga
Técnico Administrativo do DHE-UEM
Conselheiro do COU – Mandato de 2011 à 2013

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