Charge do Angeli
Frente anticorrupção reúne 29 e esboça estratégia
Grupo investirá na transparência e terá sítio na internet
Em seu encontro inaugural, a frente parlamentar anticorrupção reuniu na noite passada 29 congressistas de sete diferentes partidos.
Vai abaixo um resumo do que foi discutido e decidido no encontro, ocorrido no apartamento do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP):
1. O nome provisório da frente é MPT (Movimento pela Transparência). Fará reuniões semanais, sempre às terças-feiras;
2. Para evitar que o grupo fosse ao noticiário com uma cara “moralista”, decidiu-se retirar da certidão de nascimento o vocábulo “corrupção”;
3. Optou-se por associar o movimento, sobretudo, à luta pela “transparência” na administração pública;
4. A cobrança não ficará restrita ao Legislativo. Decidiu-se estender a briga por mais transparência também ao Executivo (União, Estados e municípios) e ao Judiciário;
5. O grupo terá um núcleo de coordenação. Provisório, num primeiro momento. Definitivo, numa segunda fase. Não houve, por ora, definição de nomes;
6. A frente vai dispor também de um sítio na internet. Uma forma de difundir suas propostas e, simultaneamente, recolher sugestões da sociedade;
7. Pretende-se que o movimento ultrapasse os limites do prédio do Congresso. Vai-se programar um ciclo de viagens pelo país;
8. Planeja-se, por exemplo, realizar debates em universidades. De novo, tenta-se envolver a sociedade, instando-a a participar da pressão por mudanças;
9. Para dar contornos institucionais ao movimento, representantes da frente farão visitas aos presidentes da Câmara, do Senado e do STF;
10. Já nesta quarta (4), o grupo inicia na Câmara, uma perssão para levar a voto a emenda que institui o voto aberto no Congresso.
Aprovada em primeiro turno, a emenda foi à gaveta. Primeiro, vai-se espremer os líderes partidários. Depois, o presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP);
11. Ainda na linha da transparência, pretende-se pressionar para que a exposição dos gastos com a verba indenizatória dos parlamentares seja irrestrita;
12. Além da Câmara, que promete levar os comprovantes de gstos à web em abril, vai-se pressionar também o Senado;
13. Ouviu-se na reunião um coro em favor da reforma política. Coisa ampla, não “fatiada”, como propôs o governo;
14. Nessa matéria, o ponto de consenso no grupo é a necessidade de instituir no país o financiamento público de campanha;
Estiveram na reunião representantes do PSDB (10), PMDB (6), PPS (4), DEM (3), PSB (3), PSC (2) e PV (1).
O quorum poderia ter sido mais elástico –33 em vez de 29—se tivessem dado as caras os três deputados e o senador do PSOL. Porém...
Porém a legenda presidida por Heloisa Helena, que acenara com a hipótese de comparecer, optou pela ausência na última hora.
A tropa do PSOL alegou que não poderia comparecer a um encontro apinhado de tucanos depois que o PSDB decidiu acionar judicialmente Luciana Genro (RS).
Uma retaliação às denúncias de caixa dois que o PSOL gaúcho fez contra a governadora tucana Yeda Crusius.
Denúncias que, nesta terça (3), motivaram a abertura de uma investigação da PF.
Presente à reunião, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) disse que tentará atrair para o movimento algo como seis senadores.
Entre eles Tasso Jereissati (PSDB-CE), Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Simon (PMDB-RS) e Demóstenes Tores (DEM-TO).
Eis a lista dos parlamentares que bateram o ponto na primeira reunião do MPT –Do PSDB: Bruno Araújo (PE), Gustavo Fruet (PR), João Almeida (BA), Otávio Leite (RJ), Roberto Rocha (MA), Mendes Thame (SP), Vanderlei Macris (SP), Paulo Renato (SP), Emanuel Fernandes (SP) e Carlos Sampaio (SP); Do PMDB: o senador Jarbas Vasconcelos (PE) e os deputados Raul Henry (PE), Ibsen Pinheiro (RS), Marcelo Almeida (PR), Rita Camata (ES), Marcelo Itagiba (RJ); Do PPS: os deputados Arnaldo Jardim (SP), Fernando Coruja (SC), Raul Jungmann (PE) e Dimas Ranalho (SP); Do PSB: o senador Renato Casagrande (ES) e os deputados Rodrigo Rollemberg (DF) e Júlio Delgado (MG); Do DEM: Ronaldo Caiado (GO), Roberto Magalhães (PE) e Índio da Costa (RJ); Do PSC: Régis de Oliveira (SP) e Ratinho Jr. (PR); Do PV: o deputado Fernando Gabeira (RJ).
Escrito por Josias de Souza às 05h43
Grupo investirá na transparência e terá sítio na internet
Em seu encontro inaugural, a frente parlamentar anticorrupção reuniu na noite passada 29 congressistas de sete diferentes partidos.
Vai abaixo um resumo do que foi discutido e decidido no encontro, ocorrido no apartamento do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP):
1. O nome provisório da frente é MPT (Movimento pela Transparência). Fará reuniões semanais, sempre às terças-feiras;
2. Para evitar que o grupo fosse ao noticiário com uma cara “moralista”, decidiu-se retirar da certidão de nascimento o vocábulo “corrupção”;
3. Optou-se por associar o movimento, sobretudo, à luta pela “transparência” na administração pública;
4. A cobrança não ficará restrita ao Legislativo. Decidiu-se estender a briga por mais transparência também ao Executivo (União, Estados e municípios) e ao Judiciário;
5. O grupo terá um núcleo de coordenação. Provisório, num primeiro momento. Definitivo, numa segunda fase. Não houve, por ora, definição de nomes;
6. A frente vai dispor também de um sítio na internet. Uma forma de difundir suas propostas e, simultaneamente, recolher sugestões da sociedade;
7. Pretende-se que o movimento ultrapasse os limites do prédio do Congresso. Vai-se programar um ciclo de viagens pelo país;
8. Planeja-se, por exemplo, realizar debates em universidades. De novo, tenta-se envolver a sociedade, instando-a a participar da pressão por mudanças;
9. Para dar contornos institucionais ao movimento, representantes da frente farão visitas aos presidentes da Câmara, do Senado e do STF;
10. Já nesta quarta (4), o grupo inicia na Câmara, uma perssão para levar a voto a emenda que institui o voto aberto no Congresso.
Aprovada em primeiro turno, a emenda foi à gaveta. Primeiro, vai-se espremer os líderes partidários. Depois, o presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP);
11. Ainda na linha da transparência, pretende-se pressionar para que a exposição dos gastos com a verba indenizatória dos parlamentares seja irrestrita;
12. Além da Câmara, que promete levar os comprovantes de gstos à web em abril, vai-se pressionar também o Senado;
13. Ouviu-se na reunião um coro em favor da reforma política. Coisa ampla, não “fatiada”, como propôs o governo;
14. Nessa matéria, o ponto de consenso no grupo é a necessidade de instituir no país o financiamento público de campanha;
Estiveram na reunião representantes do PSDB (10), PMDB (6), PPS (4), DEM (3), PSB (3), PSC (2) e PV (1).
O quorum poderia ter sido mais elástico –33 em vez de 29—se tivessem dado as caras os três deputados e o senador do PSOL. Porém...
Porém a legenda presidida por Heloisa Helena, que acenara com a hipótese de comparecer, optou pela ausência na última hora.
A tropa do PSOL alegou que não poderia comparecer a um encontro apinhado de tucanos depois que o PSDB decidiu acionar judicialmente Luciana Genro (RS).
Uma retaliação às denúncias de caixa dois que o PSOL gaúcho fez contra a governadora tucana Yeda Crusius.
Denúncias que, nesta terça (3), motivaram a abertura de uma investigação da PF.
Presente à reunião, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) disse que tentará atrair para o movimento algo como seis senadores.
Entre eles Tasso Jereissati (PSDB-CE), Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Simon (PMDB-RS) e Demóstenes Tores (DEM-TO).
Eis a lista dos parlamentares que bateram o ponto na primeira reunião do MPT –Do PSDB: Bruno Araújo (PE), Gustavo Fruet (PR), João Almeida (BA), Otávio Leite (RJ), Roberto Rocha (MA), Mendes Thame (SP), Vanderlei Macris (SP), Paulo Renato (SP), Emanuel Fernandes (SP) e Carlos Sampaio (SP); Do PMDB: o senador Jarbas Vasconcelos (PE) e os deputados Raul Henry (PE), Ibsen Pinheiro (RS), Marcelo Almeida (PR), Rita Camata (ES), Marcelo Itagiba (RJ); Do PPS: os deputados Arnaldo Jardim (SP), Fernando Coruja (SC), Raul Jungmann (PE) e Dimas Ranalho (SP); Do PSB: o senador Renato Casagrande (ES) e os deputados Rodrigo Rollemberg (DF) e Júlio Delgado (MG); Do DEM: Ronaldo Caiado (GO), Roberto Magalhães (PE) e Índio da Costa (RJ); Do PSC: Régis de Oliveira (SP) e Ratinho Jr. (PR); Do PV: o deputado Fernando Gabeira (RJ).
Escrito por Josias de Souza às 05h43
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