TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

domingo, 24 de julho de 2011

Amy



Amy Winehouse (1983-2011) por Sérgio Lavos, Portugal, Blog Arrastão




Live fast, die young... no bullshit. Grande voz, o panteão dos 27 está mais rico; mas o mundo ficou a perder. Descanse em paz.
E mais: vejo repetida por todo o lado a expressão "desperdício de talento". Depois de morta, continua a ser recriminada por levar o estilo de vida que levava. Censurada por não ter feito outro disco desde Back to Black. Condenada pelas desastrosas actuações ao vivo. Não é justo. É egoísmo puro. Queremos que os nossos ídolos sejam perfeitos? Não, pedimos apenas que nos sirvam, como cantava outro perseguido pela fama, Kurt Cobain. Serve the servants - os artistas obrigados a servirem a sua arte. E nós, como vampiros, nunca nos cansamos, queremos sempre mais. Desperdício de talento, como se deus (ou alguém por ele) tivesse desperdiçado um dom em alguém que não o merecia. Amy Winehouse não era apenas um produto consumível. No fim de contas, o que lamentamos nós? A morte de alguém, ou o fim do nosso vício? Quem será, afinal, imperfeito?

Um comentário:

Anônimo disse...

Amy era produto fora dos padrões.
Desafiou a moral dessa sociedade hipócrita.
Suas drogas eram apenas uma fuga...
Mas, sou egoísta. Queria ela por mais tempo por aqui.

Braziu!

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