Do Noblat
Anac orientou empresas a enfrentar governo
De Leonencio Nossa em O Estado de S.Paulo, hoje:
"Apesar de ser funcionária de um órgão criado para regular e fiscalizar serviços das empresas aéreas, a diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu incentivou as companhias a reagirem contra a decisão do governo de reduzir o tráfego no Aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo, tirando dele o papel de ponto de conexão para a maioria dos vôos do País. Em reunião no Rio, no dia 26, Denise discutiu abertamente com representantes das empresas uma forma de driblar a proibição das conexões em Congonhas, palco, nove dias antes, da tragédia com o Airbus da TAM, na qual morreram 199 pessoas.
O Estado apurou com três participantes da reunião, em conversas separadas, que Denise disse, mais de uma vez, que as empresas podiam recorrer à Justiça contra a proibição. “Vocês podem reagir a isso porque têm poder econômico.” E acrescentou: “A Anac não pode fazer nada, a Anac só fiscaliza, mas vocês podem.” Leia mais
"Para tentar driblar as resoluções do Conselho Nacional de Aviação Civil, a diretora da Anac Denise Abreu chegou a articular com os participantes da reunião do dia 26 no Rio a aprovação de um documento redigido pelo próprio Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). A ponto de um executivo presente protestar: “Este encontro não é uma reunião de sindicato.”
Denise, então, se viu obrigada a recuar e o encontro terminou sem consenso. A diretora encerrou a reunião com um apelo aos empresários: “Gente, não vamos comunicar nada, é melhor não contar nada lá fora.” E concluiu: “Falar com a imprensa agora só vai gerar confusão.”" Leia mais
De Leonencio Nossa em O Estado de S.Paulo, hoje:
"Apesar de ser funcionária de um órgão criado para regular e fiscalizar serviços das empresas aéreas, a diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu incentivou as companhias a reagirem contra a decisão do governo de reduzir o tráfego no Aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo, tirando dele o papel de ponto de conexão para a maioria dos vôos do País. Em reunião no Rio, no dia 26, Denise discutiu abertamente com representantes das empresas uma forma de driblar a proibição das conexões em Congonhas, palco, nove dias antes, da tragédia com o Airbus da TAM, na qual morreram 199 pessoas.
O Estado apurou com três participantes da reunião, em conversas separadas, que Denise disse, mais de uma vez, que as empresas podiam recorrer à Justiça contra a proibição. “Vocês podem reagir a isso porque têm poder econômico.” E acrescentou: “A Anac não pode fazer nada, a Anac só fiscaliza, mas vocês podem.” Leia mais
"Para tentar driblar as resoluções do Conselho Nacional de Aviação Civil, a diretora da Anac Denise Abreu chegou a articular com os participantes da reunião do dia 26 no Rio a aprovação de um documento redigido pelo próprio Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). A ponto de um executivo presente protestar: “Este encontro não é uma reunião de sindicato.”
Denise, então, se viu obrigada a recuar e o encontro terminou sem consenso. A diretora encerrou a reunião com um apelo aos empresários: “Gente, não vamos comunicar nada, é melhor não contar nada lá fora.” E concluiu: “Falar com a imprensa agora só vai gerar confusão.”" Leia mais
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