Ontem pensei em escrever um texto iniciando pelo slogan FORA, ReNAN. Hoje, lendo o Josias, assumo o slogan dele: FALA, RENAN! Fala, Renan... queremos saber quem te acompanha nessa lenga lenga centenária da política brasileira. Quem são os ladrões como tu? Ontem, alguém postou um comentário dizendo que Renan era pobre, trabalhou e ficou rico. Eu já escrevi aqui uma frase do Grahan Greene, escritor norte americano: "A ingenuidade é uma forma de insanidade". Ou como disse nosso teatrológo Vianinha: "o trabalho enobrece o nobre". O trabalho dos outros, é claro. Pobre cérebro, o do anônimo.
Por Josias de Souza UOL
O blog aproveita a calmaria do final de semana para lançar a campanha “Fala, Renan”. Soterrado pela avalanche de denúncias, o presidente do Senado insinua que sabe o que alguns de seus colegas de Parlamento fizeram no verão passado. Ameaça arrastá-los para baixo do monturo da desonra.
Por ora, Renan ficou só no morde-e-assopra. Na quinta-feira, diante das câmeras da TV Senado, ele mostrou os caninos para José Agripino Maia. Depois, bem longe das lentes, desculpou-se. Servindo-se das sombras, o senador esparge insinuações. Não poupa nem mesmo Jefferson Peres, espécie de reserva moral do Senado. Chama-o de “flor do lodo”.
Há na língua portuguesa mais de 5.000 vocábulos. Basta um, porém, para definir com precisão a estratégia adotada pelo presidente do Senado: chantagem. Renan quer trocar o bico fechado pela impunidade. Pois bem, o silêncio de Renan exige um barulho imediato dos alvos de suas ameaças.
O repórter torce para que Renan fale. Aposta, porém, que ele vai ficar calado. A tática da intimidação é muito comum em casos de acusados indefesos. Por isso, o blog dedica a Sua Excelência o óleo sobre papel de Odilon Redon, de 1911 (lá no alto). Chama-se “Silêncio” (Silence). Compõe o acervo de 105 desenhos expostos no sítio do MoMA de Nova York. Aos 22 leitores deste recanto virtual oferece-se um bônus. Enquanto o Senado decide o que fazer com seu presidente, aproveite o domingo para ver, aqui, as outras peças da exposição.
Escrito por Josias de Souza às 19h35
Por ora, Renan ficou só no morde-e-assopra. Na quinta-feira, diante das câmeras da TV Senado, ele mostrou os caninos para José Agripino Maia. Depois, bem longe das lentes, desculpou-se. Servindo-se das sombras, o senador esparge insinuações. Não poupa nem mesmo Jefferson Peres, espécie de reserva moral do Senado. Chama-o de “flor do lodo”.
Há na língua portuguesa mais de 5.000 vocábulos. Basta um, porém, para definir com precisão a estratégia adotada pelo presidente do Senado: chantagem. Renan quer trocar o bico fechado pela impunidade. Pois bem, o silêncio de Renan exige um barulho imediato dos alvos de suas ameaças.
O repórter torce para que Renan fale. Aposta, porém, que ele vai ficar calado. A tática da intimidação é muito comum em casos de acusados indefesos. Por isso, o blog dedica a Sua Excelência o óleo sobre papel de Odilon Redon, de 1911 (lá no alto). Chama-se “Silêncio” (Silence). Compõe o acervo de 105 desenhos expostos no sítio do MoMA de Nova York. Aos 22 leitores deste recanto virtual oferece-se um bônus. Enquanto o Senado decide o que fazer com seu presidente, aproveite o domingo para ver, aqui, as outras peças da exposição.
Escrito por Josias de Souza às 19h35
Um comentário:
PUxa, nunca tinha visto uma "fotinha" do Renan rezando pro "Padim Ciço" dele. Fiquei emocionado com a "carinha" do tal. Grande artista ele.
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