TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Meu apoio ao protesto

APÓS TER RECEBIDO UM TELEFONEMA GROSSEIRO, COMO É O ATUAL COSTUME NA FOLHA DE SÃO PAULO, ENVIEI AOS DIRIGENTES DO JORNAL A MENSAGEM ABAIXO. COMO DE HÁBITO, TAMBÉM, E SEGUINDO A GROSSERIA ARROGANTE DOS QUE SE JULGAM PODEROSOS, NÃO OBTIVE RESPOSTA. PARA AVISAR OS AMIGOS, A NOTA ABAIXO SERÁ PUBLICADA POR MIM DURANTE UMA SEMANA. DEPOIS, A FOLHA SERÁ PARA MIM O QUE JÁ É DESDE BOM TEMPO: UM JORNAL A SER LIDO, MAS NÃO RESPEITADO.ROBERTO ROMANO
From: Roberto Romano da Silva romanor@uol.com.br
Date: Monday, December 17, 2007 12:56 PMTo: folha@uol.com.brSubject: De Roberto Romano para os responsáveis pela Redação da Folha de São Paulo
Prezados Senhores:
Durante muitos anos colaborei com a Folha. E a defendi sempre que necessário. O apoio foi entendido de maneira equivocada. Assim, também durante anos recebi, por intermediário de pessoas que trabalhavam no periódico, comentários depreciativos sobre minhas ações e palavras. Até mesmo a lisonja foi-me atribuida, sem que os motivos meus fossem sequer analisados com maior respeito. Mesmo assim atendi jornalistas da Folha com a maior deferência, não correspondida pelo jornal e por seus profissionais.Como ficou bem claro para mim, com base em informações ainda advindas de pessoas que trabalham no jornal, meus artigos não são mais bem vindos. Após várias sugestões de texto engavetadas sem nenhuma gentileza de explicação, parei de remeter escritos meus aos cadernos e colunas do periódico.Mesmo assim, ainda atendi a pedidos de entrevista, etc. Até que depois da terceira “entrevista" não publicada sem ao menos a gentileza de uma explicação do veto, parei de atender a jornalistas da Folha.
Como é evidente o fato de que no jornal eu sou persona non grata, peço pelo menos aos senhores da Redação que avisem seus profissionais para que não percam tempo me procurando para supostas entrevistas ou informações. Serão evitados, desto modo, os aborrecimentos recíprocos, meu e dos referidos profissionais, quando de telefonemas ou alguma outra maneira de comunicação. Que o jornal me exclua de suas páginas é algo natural e indiscutível. De meu lado, também tenho direito a não incomodado em minha casa ou local de trabalho.
Atenciosamente
Roberto Romano, Unicamp.
PS: para evitar outros equívocos, digo que esta interrupção absoluta de trato entre nós não atinge a Profa. Maria Sylvia Carvalho Franco, cujas relações com o jornal são as melhores.

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