Ontem conversei com dois amigos, professores do departamento de história da Universidade. Zé Henrique e Sidnei Munhoz. Estava bem acompanhada. Sempre aprendo com eles. E muito. Falávamos do Rio de Janeiro e Niterói. A situação ambiental. Grave. Os cidadãos jogam a bola pro Estado e o Estado para os cidadãos. Jogo bem brasileiro. Nem um nem outro faz nada. Por um lado, el pueblo joga sofá, lixos variados morro abaixo. Joga. Simplesmente isso. Ah, mas são pessoas pobres. Mas, jogam lixo. Não preciso ir ao Rio ou Niterói para ver isso. Veja aqui em Maringa. Nos fundos de vale onde ninguém deita os olhos (pois é um buraco) o povo varre para debaixo do tapete, sofás, camas velhas, vasos sanitários. Normas da adminsitração? Não, ninguém vê mesmo. Estado e povo no quesito ambiente são de doer.

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As armas no Rio. Traficantes. Há pouco dias contava-me o Sidnei que assistira ao debate de José Arbex e Percival sobre tráfico de drogas. Falamos de tráficos como coisa de pobres e favelados. Pois há outro lado da história. A grana grande, a imensa bufunfa das drogas fica em Bancos. É. Bancos! Os traficantes, hoje, são megaempresários que investem em grandes bancos. C´est le capital. Combater traficantes? Só quando eles explodirem as cidades junto com seus governantes.