Das coisas que eu não esperava encarar no século XXI é o machismo. Ouvir na mídia "ex-amante" do ex-goleiro me enoja. Já postei aqui, no Blog, dois textos brilhantes sobre essa "semântica", do Sírio Possenti. Apesar da chamada de atenção do Sírio os jornalistas continuam a dizer (sem exceção, bons e ruins jornalistas): a ex-amante do goleiro. No dia a dia essas cenas se repetem com certa rusticidade. Meses atrás fui conversar com uma pessoa do gênero homem. Falei com delicadeza. O assunto era delicado. Falei com voz pausada, baixa. De repente, o gênero homem começou a gritar. Gritava a andava (não conseguiu ficar sentado). Sentada, fiquei olhando de baixo para cima: enquanto gritava sacudia aquela imensa barriga em um corpo atarracado e uma cabeleira cacheada. Ui, que feio.
Em um outro momento tive o telefone desligado na minha cara. Por quem? Gênero homem. Um conhecido ouve a minha opinião crítica. De repente, sua mansidão ovelhina se transformou... num cavalo! Ficou bravo, o homem. Eu, hein. Fiquei só olhando, matutando ... Hoje, terça-feira, falei em alto e bom som que meu candidato era "fulano de tal" e NI QUE VIREI A CABEÇA, DANDO SONORA RISADA , vi um gênero homem "olhando duro", pronto para o ataque. Continuei rindo, pronta para a defesa. Nofa, dessa vez o gênero ficou na intenção. Eu estava com dois colegas também do gênero homem e uma amiga muito macha!
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