TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

domingo, 21 de outubro de 2007

No país dos candidatos...

Bitterness of life
Me leva para a Câmara Por Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo

A Mônica entrevistou os pré-candidatos para a Câmara de Vereadores de SP. Olhem a fauna...


RENATA BANHARA

A modelo Renata Banhara, 30, proclama: "Este é o ano de os artistas se elegerem. Você nunca viu um artista envolvido em mensalão!". Renata, que já estampou a capa de várias revistas masculinas, recebeu o convite do seu ex-marido e deputado federal Frank Aguiar para se filiar ao PTB.
FOLHA - Qual é a sua relação com a política? RENATA - Quando era adolescente, rebelde, tinha um encantamento pelo PT. Mas, há pouco tempo, o doutor Roberto Jefferson foi lá, entregou todo o PT e mostrou que não existe oposição. O Roberto Jefferson é o meu herói. Sou fã dele. Ele é um artista, meio lúdico.

SERGIO MALLANDRO:

FOLHA - Por que você acha que vai se eleger em 2008? MALLANDRO - Se eu entrar, vou ganhar. Porque eu confio em mim, pô! Porque eu votaria em mim! Eu vou ser um dos mais votados na história.

LÉO AQUILLA

Não é a primeira vez que o transformista Léo Aquilla se arrisca na política. Em 2006, ele se candidatou a deputado estadual pelo PSC, mas os 21.778 votos que recebeu não foram suficientes para se eleger. "Se eu tivesse recebido o apoio que o partido tinha prometido, teria uns 200 mil votos", lamenta. Apesar de ter trocado de partido -agora, veste a camisa do PR-, Léo, que nunca diz a idade, manterá a estratégia: usará, outra vez, gravata rosa durante toda a companha. "Fiquei conhecido como o candidato da gravata rosa. As pessoas já se acostumaram comigo [vestido] de menino."
FOLHA - O que você aprendeu com a primeira candidatura? LÉO AQUILLA - Você sabe que o meu maior problema foi convencer as pessoas de que eu não estava ali para roubar? As pessoas questionavam mais a minha idoneidade do que a minha condição sexual, acredita?

RONALDO ESPER

No início do ano, o estilista Ronaldo Esper, 63, foi acusado de furtar vasos em um cemitério de São Paulo. Absolvido, diz ter recebido convite de "todos os partidos, menos os de esquerda" para se candidatar. Aceitou ir para o PTB e fará sua campanha para vereador em 2008. "Os partidos começaram a me procurar depois dessa história do cemitério. Às vezes, vou às reuniões [do PTB] e fico me perguntando o que eu tenho a ver com tudo isso. Não sou a rainha da Inglaterra."
FOLHA - Pretende usar o escândalo dos vasos do cemitério a seu favor? RONALDO ESPER - Quero fazer uma varredura nos cemitérios. Estão um horror! Cerca de 70% de túmulos estão quebrados. Já vi cadáver no chão. Também vi gente transando... de todos os sexos! Um horror!

OVELHA
Após 25 anos fazendo campanha para outros candidatos -entre eles, Jânio Quadros e Paulo Maluf-, Ovelha, 52, decidiu, enfim, traçar sua própria trajetória política. O cantor, que fez sucesso nos anos 80 com o hit "Sem Você Não Viverei", ainda crê em sua popularidade para entrar na Câmara.
FOLHA - Quais lições você aprendeu com Jânio Quadros? OVELHA - Bicho, eu aprendi tanta coisa. Compus a música da campanha dele [para prefeito, em 1985]: "Chegou a hora da honestidade, do trabalho, da saúde, educação, o Jânio vai voltar com a vassoura, para acabar com a corrupção". Ele era pálido e me dizia [com a voz grossa]: "Ovelha, você é um rapaz muito inteligente. Tire proveito disso". A gente comentava sobre coisas de Q.I., inteligência. Eu perguntava: "Mas, doutor, esse negócio de política não dá muito trabalho, não?". Ele falava: "Isso é amor, rapaz. A política é um vírus. O que você não pode fazer é sacanagem".
FOLHA - Direita ou esquerda? OVELHA - Sabe que nunca pensei nisso? Sou meio anarquista.

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