Imagem: da VEJA
DEM decide aderir à CPI contra a tucana Yeda no RS
Complicou-se o drama político da governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB).
Reuniu-se nesta segunda (18) a direção do DEM no Rio Grande do Sul.
Embora integre a gestão Yeda, o DEM decidiu aderir à CPI contra a governadora.
A bancada ‘demo’ aguarda apenas pela definição do PDT local.
Dono de uma tropa de seis deputados estaduais, o PDT pende para o apoio à CPI.
Dois dos seis integrantes do PDT hesitam em assinar o pedido de CPI.
Mas os outros quatro mostram-se dispostos a apoiar o pedido, formulado pelo PT.
No momento, o pedido de CPI conta com 12 assinaturas. São necessárias 19.
Confirmando-se a adesão do PDT –total ou parcial—chega-se perto desse número.
Daí a importância da decisão tomada pelo DEM.
O deputado Paulo Borges, líder do DEM na Assembléia, não deixou dúvidas quanto à posição a ser adotada pelo partido:
“Vamos aguardar a movimentação do PDT, que é o maior partido e tem pelo menos quatro assinaturas...”
“...Se obtivermos essas assinaturas, estaremos assinando junto, sem dúvida nenhuma”.
O vice-governador de Yeda é o ‘demo’ Paulo Feijó (na foto lá do alto). Está brigado com Yeda.
Desde o ano passado, Feijó fustiga o governo de que participa com denúncias.
Uma de suas iniciativas foi a organização de um dossiê.
O calhamaço incluiu papéis que reforçam a suspeita de que as arcas eleitorais de Yeda foram borrifadas, em 2006, com verbas de má origem.
O repórter Igor Paulin trouxe à luz um dos documentos colecionados por Paulo Feijó.
Foi exposto nas páginas da última edição de Veja (só assinantes). Trata-se de um e-mail que Feijó enviou a Rubens Bordini.
Quem é Bordini? Hoje, responde pela vice-presidência do Banrisul.
Na época da campanha era o tesoureiro oficial do comitê de Yeda Crusius.
Na mensagem eletrônica endereçada a Bordini (veja reprodução abaixo), Feijó dá notícia da coleta de R$ 25 mil.
O dinheiro foi doado à campanha de Yeda pela Simpala, uma concessionária da General Motors.
Para desassossego de Yeda, essa doação não consta da prestação de contas da campanha dela.
No e-mail de setembro de 2006, Feijó anotou: "Recebi R$ 25 000 em cash da simpala (sic)".
Bordini respondeu: "Que sorte que o pacote não estava bem feito e tiveste que reforçá-lo. Agradeço os brindes que são de muito bom gosto e muito úteis".
Instado a se explicar, o ex-tesoureiro Bordini nega que tenha recebido os R$ 25 mil.
Pior: insinua que Feijó conduziu, durante a campanha, uma coleta “paralela”.
Abespinhado, o vice-governador emitiu, nesta segunda (18), uma nota.
No texto, Feijó reconhece que auxiliou na captação de verbas eleitorais.
Sustenta, contudo, que “Bordini era o responsável pela gestão financeira na campanha”.
Afirma que “cabia a ele a prestação de contas dos recursos captados e a conseqüente emissão dos recibos eleitorais”.
Ao partido, Feijó informou que dispõe de outros documentos que, se divulgados, aumentarão as labaredas que ardem sob Yeda.
O DEM deliberou que Feijó deve manter-se distante dos jornalistas.
A “munição” será guardada para utilização na CPI cuja criação parece cada vez mais iminente.
Rodrigo Maia (RJ), presidente nacional do DEM, disse ao blog que não vai interferir na posição a ser adotada pelo diretório gaúcho da legenda.
Disse ter liberado a seccional gaúcha para tomar a atitude que lhe parecer mais apropriada.
Fez apenas uma recomendação: “Peço que o partido não sirva, no Rio Grande do Sul, de trampolim para a candidatura de Tarso Genro”.
Ministro de Lula, Genro é o nome mais cotado do PT para a sucessão de Yeda. Deve medir forças com José Fogaça, do PMDB.
Feijó, o vice-problema de Yeda, tenta empinar sua própria candidatura. O mais provável, porém, é que o DEM se alie ao PMDB de Fogaça.
O PSDB se encaminha para a mesma solução. Em privado, a cúpula do tucanato reconhece que Yeda perdeu as condições políicas de disputar a reeleição.
Complicou-se o drama político da governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB).
Reuniu-se nesta segunda (18) a direção do DEM no Rio Grande do Sul.
Embora integre a gestão Yeda, o DEM decidiu aderir à CPI contra a governadora.
A bancada ‘demo’ aguarda apenas pela definição do PDT local.
Dono de uma tropa de seis deputados estaduais, o PDT pende para o apoio à CPI.
Dois dos seis integrantes do PDT hesitam em assinar o pedido de CPI.
Mas os outros quatro mostram-se dispostos a apoiar o pedido, formulado pelo PT.
No momento, o pedido de CPI conta com 12 assinaturas. São necessárias 19.
Confirmando-se a adesão do PDT –total ou parcial—chega-se perto desse número.
Daí a importância da decisão tomada pelo DEM.
O deputado Paulo Borges, líder do DEM na Assembléia, não deixou dúvidas quanto à posição a ser adotada pelo partido:
“Vamos aguardar a movimentação do PDT, que é o maior partido e tem pelo menos quatro assinaturas...”
“...Se obtivermos essas assinaturas, estaremos assinando junto, sem dúvida nenhuma”.
O vice-governador de Yeda é o ‘demo’ Paulo Feijó (na foto lá do alto). Está brigado com Yeda.
Desde o ano passado, Feijó fustiga o governo de que participa com denúncias.
Uma de suas iniciativas foi a organização de um dossiê.
O calhamaço incluiu papéis que reforçam a suspeita de que as arcas eleitorais de Yeda foram borrifadas, em 2006, com verbas de má origem.
O repórter Igor Paulin trouxe à luz um dos documentos colecionados por Paulo Feijó.
Foi exposto nas páginas da última edição de Veja (só assinantes). Trata-se de um e-mail que Feijó enviou a Rubens Bordini.
Quem é Bordini? Hoje, responde pela vice-presidência do Banrisul.
Na época da campanha era o tesoureiro oficial do comitê de Yeda Crusius.
Na mensagem eletrônica endereçada a Bordini (veja reprodução abaixo), Feijó dá notícia da coleta de R$ 25 mil.
O dinheiro foi doado à campanha de Yeda pela Simpala, uma concessionária da General Motors.
Para desassossego de Yeda, essa doação não consta da prestação de contas da campanha dela.
No e-mail de setembro de 2006, Feijó anotou: "Recebi R$ 25 000 em cash da simpala (sic)".
Bordini respondeu: "Que sorte que o pacote não estava bem feito e tiveste que reforçá-lo. Agradeço os brindes que são de muito bom gosto e muito úteis".
Instado a se explicar, o ex-tesoureiro Bordini nega que tenha recebido os R$ 25 mil.
Pior: insinua que Feijó conduziu, durante a campanha, uma coleta “paralela”.
Abespinhado, o vice-governador emitiu, nesta segunda (18), uma nota.
No texto, Feijó reconhece que auxiliou na captação de verbas eleitorais.
Sustenta, contudo, que “Bordini era o responsável pela gestão financeira na campanha”.
Afirma que “cabia a ele a prestação de contas dos recursos captados e a conseqüente emissão dos recibos eleitorais”.
Ao partido, Feijó informou que dispõe de outros documentos que, se divulgados, aumentarão as labaredas que ardem sob Yeda.
O DEM deliberou que Feijó deve manter-se distante dos jornalistas.
A “munição” será guardada para utilização na CPI cuja criação parece cada vez mais iminente.
Rodrigo Maia (RJ), presidente nacional do DEM, disse ao blog que não vai interferir na posição a ser adotada pelo diretório gaúcho da legenda.
Disse ter liberado a seccional gaúcha para tomar a atitude que lhe parecer mais apropriada.
Fez apenas uma recomendação: “Peço que o partido não sirva, no Rio Grande do Sul, de trampolim para a candidatura de Tarso Genro”.
Ministro de Lula, Genro é o nome mais cotado do PT para a sucessão de Yeda. Deve medir forças com José Fogaça, do PMDB.
Feijó, o vice-problema de Yeda, tenta empinar sua própria candidatura. O mais provável, porém, é que o DEM se alie ao PMDB de Fogaça.
O PSDB se encaminha para a mesma solução. Em privado, a cúpula do tucanato reconhece que Yeda perdeu as condições políicas de disputar a reeleição.
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COMENTÁRIO: EM MATÉRIA DE GESTÃO DO DINHEIRO PÚBLICO, TODOS OS PARTIDOS SÃO IGUAIS. FARRA COM O DIM DIM.
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