"Estou me lixando com a opinião pública". Se essa infeliz declaração tivesse partido de um político do eixo Norte-Nordeste, muitos talvez dissessem, pejorativamente, que se tratava de uma opinião do baixo clero da política nacional. Mas o despautério partiu de um político pertencente a um dos Estados de maior desenvolvimento cultural do País. Por isso, o deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS) decepciona a todos os gaúchos com o estilo mal-educado ao tratar com desdém a opinião pública brasileira. Esse parlamentar, realmente, não faz jus à tradição de políticos sérios e respeitáveis do Rio Grande do Sul ao demonstrar desrespeito à comunidade eleitoral brasileira. Lamentavelmente, o nosso sistema político (falido) ainda não dá elementos ao povo para poder cassar diretamente o mandato por falta de decoro, pois é o que mereceria o referido deputado. Como relator do processo aberto no Conselho de Ética contra o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), que ficou conhecido como o "deputado do castelo", sobre o uso indevido da verba indenizatória da Câmara, o parlamentar gaúcho comporta-se como um fariseu tentando inocentar um indecoroso político ao se posicionar pela absolvição antecipada do acusado sobre um relatório não concluído. Políticos fichas-sujas ou respondendo a processos na Justiça não deveriam ter assento no Congresso Nacional. Por isso, a imagem do Parlamento é enxovalhada O deputado Sérgio Moraes deveria saber que no regime democrático, a opinião do povo, ou da imprensa, tem que ser respeitada. Quem o elegeu foi o povo, e a ele o parlamentar deve respeito. O deputado pensa que pode tudo, mas está redondamente enganado. A Câmara Federal deveria imediatamente afastá-lo da Relatoria e submetê-lo ao Conselho de Ética por falta de decoro à opinião pública e por comprometer ainda mais a desgastada imagem do Parlamento nacional. É uma vergonha ao Rio Grande do Sul o comportamento prepotente desse parlamentar. Julio César Cardoso Bacharel em Direito e servidor federal aposentado Balneário Camboriú-SC
Profissão: professora. Local: Universidade Estadual de Maringá.
AULA DE DESENHO
Estou lá onde me invento e me faço:
De giz é meu traço. De aço, o papel.
Esboço uma face a régua e compasso:
É falsa. Desfaço o que fiz.
Retraço o retrato. Evoco o abstrato
Faço da sombra minha raiz.
Farta de mim, afasto-me
E constato: na arte ou na vida,
Em carne, osso, lápis ou giz
Onde estou não é sempre
E o que sou é por um triz.
(Maria Esther Maciel)
2 comentários:
Sérgio Moraes é vergonha para o Rio Grande do Sul
"Estou me lixando com a opinião pública". Se essa infeliz declaração tivesse partido de um político do eixo Norte-Nordeste, muitos talvez dissessem, pejorativamente, que se tratava de uma opinião do baixo clero da política nacional. Mas o despautério partiu de um político pertencente a um dos Estados de maior desenvolvimento cultural do País. Por isso, o deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS) decepciona a todos os gaúchos com o estilo mal-educado ao tratar com desdém a opinião pública brasileira.
Esse parlamentar, realmente, não faz jus à tradição de políticos sérios e respeitáveis do Rio Grande do Sul ao demonstrar desrespeito à comunidade eleitoral brasileira. Lamentavelmente, o nosso sistema político (falido) ainda não dá elementos ao povo para poder cassar diretamente o mandato por falta de decoro, pois é o que mereceria o referido deputado.
Como relator do processo aberto no Conselho de Ética contra o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), que ficou conhecido como o "deputado do castelo", sobre o uso indevido da verba indenizatória da Câmara, o parlamentar gaúcho comporta-se como um fariseu tentando inocentar um indecoroso político ao se posicionar pela absolvição antecipada do acusado sobre um relatório não concluído.
Políticos fichas-sujas ou respondendo a processos na Justiça não deveriam ter assento no Congresso Nacional. Por isso, a imagem do Parlamento é enxovalhada
O deputado Sérgio Moraes deveria saber que no regime democrático, a opinião do povo, ou da imprensa, tem que ser respeitada. Quem o elegeu foi o povo, e a ele o parlamentar deve respeito. O deputado pensa que pode tudo, mas está redondamente enganado.
A Câmara Federal deveria imediatamente afastá-lo da Relatoria e submetê-lo ao Conselho de Ética por falta de decoro à opinião pública e por comprometer ainda mais a desgastada imagem do Parlamento nacional. É uma vergonha ao Rio Grande do Sul o comportamento prepotente desse parlamentar.
Julio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
Tenho vergonha de ter como representante de nossa cidade um político dessa espécie!
Postar um comentário