O humor ácido e mordaz, de inspiração anarquista, do filme Louise-Michel, em cartaz no Porto e Lisboa
Louise-Michel, é um filme francês dirigido pela dupla de realizadores Benoît Delépine e Gustave Kervern com um humor ácido e negro de inspiração anarquista, inspirado num imaginário surreal que se encontra em cartaz nas salas de cinema do Porto e Lisboa
O filme conta-nos a história das trabalhadoras de uma fábrica de brinquedos em dificuldades que, ao chegarem ao trabalho uma manhã, encontram o edifício vazio, sem maquinaria e sem saber onde pára a equipa de gestores.
Face ao despedimento colectivo e às indemnizações irrisórias que recebem, uma das trabalhadoras, Louise, propõe juntarem o dinheiro de que dispõem para contratar um mercenário que assassine o patrão. Michel, um desajeitado “especialista” em segurança aceita a missão e inicia , com Louise, uma viagem alucinante em busca da sua vítima.
O que fazer face a um despedimento colectivo? Louise, recém-desempregada, parece ter encontrado a solução: juntar o dinheiro das indemnizações de todos os trabalhadores e pagar a um assassino a soldo para "liquidar" o ex-patrão. Com a ajuda de Michel, um "especialista" em segurança, o plano é colocado em marcha. Mas num mundo de outsourcing, sucursais e multi-nacionais, chegar ao patrão pode ser mais complicado do que inicialmente previsto.
Um filme de humor amargo contra o neo-liberalismo e a globalização, que mostra a necessidade dos trabalhadores de todo o mundo se unirem.
Por detrás do cómico está a crítica da exploração globalmente organizada, que evita a relação directa entre patrões e trabalhadores, os quais são enganados e despedidos, pelos “directores de recursos humanos”; ou a hipocrisia do patrão que despede enquanto continua a enriquecer à beira da piscina. Pertinente é também a crítica da rotina dos dias cinzentos que “não é vida”, do tráfico de pessoas e a da opressão dos géneros estereotipados.
O filme é dedicado a Albert Libertad, um lendário anarquista francês, e tem como título o nome de outra figura histórica do movimento anarquista, Louise-Michel
Louise-Michel, é um filme francês dirigido pela dupla de realizadores Benoît Delépine e Gustave Kervern com um humor ácido e negro de inspiração anarquista, inspirado num imaginário surreal que se encontra em cartaz nas salas de cinema do Porto e Lisboa
O filme conta-nos a história das trabalhadoras de uma fábrica de brinquedos em dificuldades que, ao chegarem ao trabalho uma manhã, encontram o edifício vazio, sem maquinaria e sem saber onde pára a equipa de gestores.
Face ao despedimento colectivo e às indemnizações irrisórias que recebem, uma das trabalhadoras, Louise, propõe juntarem o dinheiro de que dispõem para contratar um mercenário que assassine o patrão. Michel, um desajeitado “especialista” em segurança aceita a missão e inicia , com Louise, uma viagem alucinante em busca da sua vítima.
O que fazer face a um despedimento colectivo? Louise, recém-desempregada, parece ter encontrado a solução: juntar o dinheiro das indemnizações de todos os trabalhadores e pagar a um assassino a soldo para "liquidar" o ex-patrão. Com a ajuda de Michel, um "especialista" em segurança, o plano é colocado em marcha. Mas num mundo de outsourcing, sucursais e multi-nacionais, chegar ao patrão pode ser mais complicado do que inicialmente previsto.
Um filme de humor amargo contra o neo-liberalismo e a globalização, que mostra a necessidade dos trabalhadores de todo o mundo se unirem.
Por detrás do cómico está a crítica da exploração globalmente organizada, que evita a relação directa entre patrões e trabalhadores, os quais são enganados e despedidos, pelos “directores de recursos humanos”; ou a hipocrisia do patrão que despede enquanto continua a enriquecer à beira da piscina. Pertinente é também a crítica da rotina dos dias cinzentos que “não é vida”, do tráfico de pessoas e a da opressão dos géneros estereotipados.
O filme é dedicado a Albert Libertad, um lendário anarquista francês, e tem como título o nome de outra figura histórica do movimento anarquista, Louise-Michel
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