TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

sábado, 28 de março de 2009

DAi-nosDEUS um pouco de paciência




Abaixo, mais uma polêmica feita por bispos católicos brasileiros. Antes, com o bispo de Pernambuco, a excomunhão dos médicos que fizeram aborto em uma CRIANÇA de 9 anos de idade, estuprada pelo padastro (estuprar pode). Agora, o bispo de Porto Alegre lança outra farpa: morreram mais católicos que judeus no holocausto (e, daí? todos - católicos e judeus - foram mortos, assassinados). Mais: condena as pesquisas com células tronco.
A mim, estes bispos retrocedem à Idade Média.

Qual será a importância de termos tido mais mortos católicos do que judeus, se todos foram assassinados? Não matarás! Não é isso o mais importante?
Por que ser contra a pesquisa das células tronco se elas aliviarão os doentes? Ajudarás teu próximo! Não é o queremos?

Esses bispos em meu entendimento afastam os católicos da Igreja. Fico com vergonha de saber que um brasileiro saiu na capa da Revista Press falando bobagens. A burraldice (inclusive a minha me envergonha) Tenho saudade de D. paulo Evaristo Arns. Existia vida inteligente. E, agora?
Leia a polêmica entrevista:
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Do Blog de Roberto Romano
Dom Dadeus Grings condenou as pesquisas de células-tronco embrionárias em entrevista Foto:Fernando Gomes, Banco de Dados ZH
Arcebispo de Porto Alegre faz declaração polêmica sobre Holocausto
Líder religioso também defendeu o celibato e condenou as pesquisas de células-tronco embrionárias
Atualizada às 17h51min
O arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, fez uma afirmação polêmica em entrevista à revista Press. Segundo ele, "morreram mais católicos do que judeus no Holocausto, mas isso não aparece porque os judeus têm a propaganda do mundo".
Na entrevista, o arcebispo também defende o celibato, condena as pesquisas de células-tronco embrionárias e a distribuição de camisinhas pelo governo e defende a neutralidade da Igreja durante o período militar no Brasil e durante a II Guerra Mundial.
Outra declaração polêmica é referente ao comentarista de futebol da Rede Globo, Paulo Roberto Falcão. Dom Dadeus, que estava no Vaticano na época em que o ex-jogador era considerado o Rei de Roma, afirma que Falcão "fez um fiasco e foi expulso da Roma" por não cumprir o contrato com o clube italiano. Falcão foi procurado por zerohora.com e não quis comentar o caso.
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Edição 119Entrevista com Dom Dadeus Grings
“Não falei nada contra eles”, afirma Dom Dadeus sobre polêmica com os judeus.
27 mar 2009 Categoria: Diversas Repórter: Taty Codu
O arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, criou polêmica nesta semana ao afirmar à Press & Advertising, revista sobre imprensa e publicidade no Estado, que os católicos e ciganos foram mais sacrificados que os judeus na II Guerra Mundial, “mas isso não aparece porque os judeus têm a propaganda do mundo”. A Federação Israelita do Rio Grande do Sul (Firs) divulgou nota repudiando as declarações.
Clique aqui e confira a matéria com as afirmações de Dom Dadeus Grings No começo da tarde desta quinta-feira, o prelado concedeu entrevista a Zero Hora:
Zero Hora – Sua entrevista causou muito desconforto. O senhor não imaginava que isso ocorreria? Dom Dadeus Grings – Eu não falei contra o Holocausto, pelo contrário, acho que os judeus fazem muito bem em lembrar as suas vítimas. É justo. Sofreram uma dor terrível. O que não acho justo é que se esqueçam todos os demais. Os ciganos foram dizimados, os homossexuais, e não se fala nada. A União Soviética, em 70 anos de domínio, matou 110 milhões de pessoas, isso não se pode esquecer. Em defesa de um grupo, esquecer os demais, não me parece muito justo. Não estou diminuindo a lembrança que os judeus fazem com muita garra. Mas temos de lembrar também dos demais. Ninguém fala quase da tragédia do marxismo. No nazismo, foram 26 milhões de vítimas.
ZH – Para ressaltar as outras vítimas é necessário fazer comparações com o Holocausto, já que é um assunto…
Dom Dadeus – Não, não, os judeus, com muita razão, prezam e homenageiam os seus mortos. Mas nós não podemos omitir os nossos.
ZH – Mas os judeus foram mortos por serem judeus…
Dom Dadeus – E os cristãos, por serem cristãos. Na Iugoslávia, se alguém fizesse um batizado, era morto. Então, também temos de denunciar com muita clareza que os regimes totalitários que fazem prevalecer ideias sobre a vida são sempre muito prejudiciais à humanidade.
ZH – O senhor acha que foi mal interpretado?
Dom Dadeus – Acho que sim, eu não falei nada contra eles.
ZH – Em 2003, o senhor já havia dito que haviam morrido 1 milhão de judeus, não 6 milhões. Dom Dadeus – Em 2003, republicaram um artigo que era de 1990 e poucos. Reeditaram aqui.
ZH – Mas o senhor escreveu…
Dom Dadeus – Quando publicaram aqui em Porto Alegre é que repercutiu.
ZH – Isso não pode estremecer as relações inter-religiosas?
Dom Dadeus – Não, pelo contrário, até é bom para esclarecer os pontos.
fonte: ZEROHORA.COM
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Luis Milman, professor da UFRGS, escreveu um post certeiro sobre o caso. Ele lembra que o o Bispo é contumaz e que em 2003 já dissera o mesmo, mas com mais riqueza de detalhes. Tudo registrado em livro publicado pelo professor em 2004. Ele pegou a coisa por aqui: "Soube das declarações de Dom Dadeus por Zero Hora, edição de quinta-feira, 26 de março, mais especificamente por uma nota da jornalista Rosane Oliveira. Não gostei da nota, porque a jornalista afirmava que as declarações do arcebispo tinham a marca da polêmica. Questionei a jornalista, por e-mail, sobre a tal polêmica que, obviamente, só existe para quem é antissemita, uma vez que o Holocausto, como fato histórico, é indisputável. O termo polêmica foi empregado de modo inaproporiado"


"O caso de Dadeus é mais grave, porque Williamson não possuia uma diocese particular. Dadeus, um catojudeófobo típico, fala na condição de Arcebispo de Porto Alegre, de forma reincidente, sem que se saiba de qualquer admoestação do Vaticano. Cara-de-pau, ele aparece novamente na edição de sábado, 27 de março, sem fazer ressalva alguma sobre suas declarações, sem mostrar arrependimento; sem, é claro, admitir que aquilo que disse é uma farsa ideológica, montada por neonazistas e negacionistas para assassinar a memória do Holocausto - assassinar a memória é uma expressão cunhada pelo historiador Pierre Vidal-Naquet." E também sobra para os "líderes judeus"


"Na mesma edição de Zero Hora, lê-se declarações de "líderes judeus" sobre a manifestação de Dadeus. São patéticas. Não citarei os nomes desses "líderes", mas registro: são cheias-de-dedos e nenhum deles chama Dadeus de antissemita". http://luismilman.blogspot.com/2009/03/arcebispo-de-porto-alegre-e.html Como diz Mateus, que seja o vosso falar sim, sim; Não, não. Pois o que está além disso tem procedência maligna. *******************************************


E o post inteiro de Milmam:
Sexta-feira, 27 de Março de 2009
Arcebispo de Porto Alegre é negacionista
Surpreeendem-se apenas aqueles que não conhecem. As declarações recentes do Arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, sobre o Holocausto, à Revista Press, segundo as quais (a) mais católicos do que judeus morreram vitimados pelos nazistas e (b) tal fato não é devidamente destacado porque os judeus possuem a propaganda, são recidivas. Em 2003, esse prelado havia escrito o mesmo, no site http://www.portaldocatolico.com.br/, com mais riquezas de detalhes: segundo a autoridade da Igreja -um arcebispo é uma autoridade eclesiática, até prova em contrário- afirmou que apenas um milhão de judeus haviam sido vitimados no Holocausto, que o número de 6 milhões era "ideológico" e que o nazismo havia tirado a vida de 22 milhões de pessoas, a maioria de católicos. "E se fossem 6 milhões?", perguntava então o Arcebispo de Porto Alegre. "O que são 6 dentro de 22 milhões?" Há outras indecências no artigo deste prelado judeófobo sobre o Holocausto e os judeus. Eu as registrei no livro que organizei - Ensaios sobre o Antissemismo contemporâneo, Editora Sulina, Porto Alegre, 2004-, mas não as reproduzirei aqui. Passo para outro ponto.
Soube das declarações de Dom Dadeus por Zero Hora, edição de quinta-feira, 26 de março, mais especificamente por uma nota da jornalista Rosane Oliveira. Não gostei da nota, porque a jornalista afirmava que as declarações do arcebispo tinham a marca da polêmica. Questionei a jornalista, por e-mail, sobre a tal polêmica que, obviamente, só existe para quem é antissemita, uma vez que o Holocausto, como fato histórico, é indisputável. O termo polêmica foi empregado de modo inaproporiado. A jornalista respondeu-me dizendo que fui ofensivo no meu e-mail e que estava se referindo à repercussão das declarações do prelado. Ato contínuo, telefonei a ela e disse que não a tinha por antissemita e que minha manifestação, com respeito ao que ela escreveu, era crítica. Afinal, repeti que polêmica há sobre fatos controversos e o Holocausto é incontroverso. Ou ainda, sobre fatos incontroversos que despertam opiniões controversas. Não é o caso do que afirmou Dom Dadeus. Ele é um antissemita mentiroso contumaz, que nega o Holocausto. Como Richard Williamson, o bispo inglês reabilitado pelo Papa Bento XVI recentemente e, devido a suas declarações iguais às de Dom Dadeus, forçado a pedir desculpas e ainda expulso da Argentina.
O caso de Dadeus é mais grave, porque Williamson não possuia uma diocese particular. Dadeus, um catojudeófobo típico, fala na condição de Arcebispo de Porto Alegre, de forma reincidente, sem que se saiba de qualquer admoestação do Vaticano. Cara-de-pau, ele aparece novamente na edição de sábado, 27 de março, sem fazer ressalva alguma sobre suas declarações, sem mostrar arrependimento; sem, é claro, admitir que aquilo que disse é uma farsa ideológica, montada por neonazistas e negacionistas para assassinar a memória do Holocausto - assassinar a memória é uma expressão cunhada pelo historiador Pierre Vidal-Naquet.
Na mesma edição de Zero Hora, lê-se declarações de "líderes judeus" sobre a manifestação de Dadeus. São patéticas. Não citarei os nomes desses "líderes", mas registro: são cheias-de-dedos e nenhum deles chama Dadeus de antissemita. Um deles - o "líder" religioso da Sibra- ainda diz que Dadeus é seu "colega". Colega em quê? Já o termo expressa, no caso, uma disfunção de interpretação. Judeus e católicos podem dialogar, mas não são colegas. Colegas os católicos são de católicos, judeus de judeus, muçulmanos de muçulmanos e por aí vai. Mais ainda: se Dadeus é um antissemita, como de fato é e faz questão de comprovar - enfatizo, desde 2003-, aparece agora, depois da comprovação, uma declaração de um "líder" judeu que o chama de colega? Hoje! Mas assim não dá. O camarada se considerar líder de uma organização judaica, vá lá. Mas, nessa condição, chamar Dadeus de colega, porque toma cafezinho com o arcebispo negacionista, creio naqueles diálogos interreligiosos, é outra coisa. Flerta com um inimigo conhecido e desavergonhado. Só em havendo respeito recíproco é que se pode pensar em diálogo - não em coleguismo, isso é uma firula politicamente correta- seja interreligioso ou de qualquer outro tipo. Além do mais, Dadeus não merece respeito algum.


A ele convém repúdio e condenação veementes, porque o catojudeófobo fala dos judeus de forma ofensiva. Que se dane se é bispo. Como os aiatollas iranianos, ele nega o Holocausto. Envergonha, assim, os católicos. Cabe às lideranças judaicas brasileiras não se contentarem com declarações fajutas de protesto, mas enviar uma carta ao Vaticano exigindo que a Santa Sé se pronuncie sobre mais esse episódio de antissemitismo e que esse Dadeus seja obrigado a se retratar, em respeito a memória dos milhões de mortos judeus no Holocausto. Mulheres, crianças, homens, velhos e velhas, assassinados porque eram judeus.

4 comentários:

Anônimo disse...

Infelizmente a memória do holocausto judaico perde força porque esta memória é revestida de um carater estritamente religioso e o exterminio nazista era motivado por uma razao genética (contra os deficientes fisicos e mentais, homossexuais, ciganos, nao germanicos, etc), mas também politica e econômica (contra os judeus que dominavam o comércio).
Falar apenas em holocausto, financiar dois a tres filmes por ano com o mesmo tema, livros, programas de tv , etc é assumir o papel de vitima eterna, é reforçar o fechamento da comunidade judaica ao resto do mundo que nao é judeu, que é homossexual, que tem outras culturas e religioes, que precisa de um comércio justo, assim como de alojamento, agua, comida, escolas e hospitais para se desenvolverem.
Os filmes sobre o massacre dos palestinos, sobre o avanço das muralhas de Israel além das áreas do tratado, o limite que impoem à exploraçao da agua do subsolo, sobre o drama sofrido por responsabilidade judaica, estes nao fazem muito sucesso.
O bispo organizou mal seu discurso e talvez nao seja a melhor pessoa para apontar o exclusivismo judaico e o sionismo como um problema de justiça social internacional.

KathY CatherYne disse...

Só acredito em celibato se este vier acompanhado de um castramento.,.,
Porque a Igreja teima em regredir? Será que ela não se toca que assim só vai perdendo "fiéis".,., As células-tronco? Porque são contra? Como Eisntein disse uma vez: A ciência sem a religião é coxa, a religião sem a ciência é cega.
E sobre o Holocausto então.,., Ai Meu DEUS!! Perdoe Dadeus porque ele não sabe o que diz! E me perdoe tbm se estiver falando abobrinha! Ai, chega!

KthY?

Anônimo disse...

acho q tu está fazendo tempestade em copo d´agua o arcebispo não disse mais do que a verdade, achar que a vida de uns valem mais que a dos outros é bem dos sionistas paspalhos
deixe de chorar e olhe para o extermínio dos palestinos , disso tu não falas né abobada

Anônimo disse...

Revolução Quilombolivariana 2

Manifesto da Revolução Quilombolivariana vem ocupar os nossos direito e anseios com os movimentos negros afro-ameríndios e simpatizantes para a grande tomada da conscientização que este país e os países irmãos não podem mais viver no inferno, sustentando o paraíso da elite dominante este manifesto Quilombolivariano é a unificação e redenção dos ideais do grande líder Zumbi do Quilombo dos Palmares a 1º Republica feita por negros e índios iguais, sentimento este do grande líder libertador e construídor Simon Bolívar que em sua luta de liberdade e justiça das Américas se tornou um mártir vivo dentro desses ideais e princípios vamos lutar pelos nossos direitos e resgatar as histórias dos nossos heróis mártires como Che Guevara, o Gigante Oswaldão líder da Guerrilha do Araguaia. São dezenas de histórias que o Imperialismo e Ditadura esconderam. Há mais de 160 anos houve o Massacre de Porongos os lanceiros negros da Farroupilha o que aconteceu com as mulheres da praça de 1º de maio? O que aconteceu com diversos povos indígenas da nossa América Latina, o que aconteceu com tantos homens e mulheres que foram martirizados, por desejarem liberdade e justiça? Existem muitas barreiras uma ocultas e outras declaradamente que nos excluem dos conhecimentos gerais infelizmente o negro brasileiro não conhece a riqueza cultural social de um irmão Colombiano, Uruguaio, Argentina, Boliviana, Peruana, Venezuelano, Argentino, Porto-Riquenho ou Cubano. Há uma presença física e espiritual em nossa história os mesmos que nos cerceiam de nossos valores são os mesmos que atacam os estadistas Hugo Chávez e Evo Morales Ayma, não admitem que esses lideres de origem nativa e afro-descendente busquem e tomem a autonomia para seus iguais, são esses mesmos que no discriminam e que nos oprime de nossa liberdade de nossas expressões que não seculares, e sim milenares. Neste 1º de maio de diversas capitais e centenas de cidades e milhares de pessoas em sua maioria jovem afro-ameríndio descendente e simpatizante leram o manifesto Revolução
Quilombolivariana e bradaram Vivas! a Simon Bolívar Viva! Zumbi!Tupac Amaru!Benkos Biojos! Sepé Tiaraju Alicutan!Sabino! Elesbão!Cosme Bento! José Leonardo Chirinos !Antônio Ruiz,El Falucho! João Candido! Almirante Negro!Patrice Lumumba!Viva Che! Viva Martin Luther King!Malcolm X!Viva Oswaldão Viva! Mandela Viva!Luiz I.Lula da Silva, Viva! Chávez, Vivas! a Evo Ayma!Cristina Kirchner,Rafael Correa!,Fernando Lugo!José Mujica(El Pepe)! Viva! a União dos Povos Latinos afro-ameríndios,! 1º de maio,
Viva! Os Trabalhadores do Brasil e de todos os povos irmanados.
Movimento Revolucionário Socialista (Seja um,uma) QUILOMBOLIVARIANO
vivachavezviva.blogspot.com/
quilombonnq@bol.com.br
Organização Negra Nacional Quilombo
O.N.N.Q. Brasil .Fundação 20/11/1970
Por Secretário Geral Antonio Jesus Silva

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