TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

domingo, 8 de julho de 2007

Competência para dar aulas em faculdades privadas


Essa semana que acabou (Ufa!) foi muito dura. Muito traballho, dentre eles banca de monografia em uma faculdade privada. Meus ex-alunos da Universidade Estadual de Maringá convidam-me para bancas de seus alunos, palestras ou coisas afins. No início deste ano, 2007, fui dar uma palestra para uma semana pedagógica. Soube que uma ex-aluna, a Jo, havia sido demitida. Doutora, dava aula em uma faculdade da região de Maringá. Os patrões (fazendeiros) diminuiram 25% do salário dos professores doutores. A Jo não concordou, brigou e foi demitida. Na faculdade em que fui participar de uma banca, eu VI e OUVI um professor da área de Letras ser demitido porque reprovou 4 alunos de uma turma e 6 de outra. A faculdade não pode reprovar!
Para dar aulas em algumas faculdades privadas nós temos que ter as seguintes competências:
a) não ser doutor;
b) não fazer doutorado (uma ex-aluna está com medo de fazer doutorado e ser demitida);
c) não reprovar alunos;
d) não fazer mais do que manda o patrão (eventos, buscar bolsas, pesquisas, publicar...);
e) não piar mais do que deve;
f) ser religioso;
g) não ser gay....
h) ser puxa-saco (nem por isso terá garantia de ficar empregado muitos anos).
UAuuuu!

2 comentários:

Anônimo disse...

Uma seqüência alfabética é muito pouco para determinar as competências do professor nas Faculdades, Centros Universitários e Universidades Privadas. Algumas instituições parecem um grande mercado de consumo – tem algumas que vende até a parede do fundo com propagandas para ganhar uma grana do patrocinador com a autorização e a legitimidade dos coordenadores mercenários (verdadeiros catequistas do mercado e reprodutores dessa nova ordem do Capital) que produzem o discurso da nova gestão ou do choque de gestão (professor que pensa e questiona e age com transparência e competência vai para na rua e os reprodutores da nova ordem permanecem).
Sem falar dos alunos que fazem avaliações do professores – Avaliação Institucional do Professor – Instrumento de poder e manipulação (nas mãos do coordenador que não foi com a sua cara) que deixa o professor refém dos seus alunos e alunas. Imagine o professor que ser amiguinho do aluno ou aluna pra ser bem avaliado e não ser execrado pelo corpo discente ao falar aquilo que o aluno quer ouvir e não pensar.
Conhecimento = zero, pesquisa = zero, estudo = zero – ao mito do país do futuro = zero.
Daner Hornich

Anônimo disse...

ao final o professor não foi demitido... mas não muda nada

Braziu!

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