TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

domingo, 15 de julho de 2007

Bilionários no Brasil....


Milionários brasileiros têm meio PIB
Consultoria diz que eles são 130 mil e que possuem pelo menos US$ 1milhão cada em investimentos no Brasil e no exterior Estudo mostra que fortunas brasileiras cresceram com a alta das commodities e do mercado financeiro; dólar barato também ajudou. JULIO WIZIACK
Folha de São Paulo.15/7/07
Levantamentos inéditos obtidos pela Folha com a Receita Federal e com o The Boston Consulting Group (BCG), uma das consultorias mais importantes do mundo, mostram que o Brasil tem 130 mil milionários.Segundo o BCG, os brasileiros são os mais ricos da América Latina com fortuna conjunta estimada em US$ 573 bilhões -mais da metade do PIB nacional. É o que mostrará o novo relatório do grupo americano que sairá em setembro.Os dados ainda não foram tabulados e as estimativas têm base no crescimento anual médio das fortunas brasileiras nos últimos dois anos. Em 2005, os milionários nacionais detinham US$ 540,5 bilhões.Para fazer os cálculos, os especialistas entrevistaram 150 gestores de fortunas em 62 países. Na conta só entram os bens disponíveis em aplicações e depósitos bancários no país e no exterior. "Tudo o que circula pelo sistema financeiro é medido", afirma Eric Gregorie, relações-públicas da consultoria.Para ter idéia do poderio financeiro dos brasileiros, entre 2000 e 2005, período mais recente da pesquisa, o país saltou da 18ª posição para a 14ª no ranking dos países com mais milionários. Na comparação com as nações em desenvolvimento, o Brasil deixou para trás a Índia e a Rússia, perdendo apenas para a China.Vários fatores explicam a velocidade de expansão das fortunas brasileiras. Nos últimos anos, a economia estabilizou-se. A inflação continua sob controle, as dívidas nacionais estão equacionadas e isso deixou os brasileiros confiantes para aplicar suas reservas. Resultado: o mercado financeiro nunca esteve tão aquecido. Como a venda de ações levou mais recursos para as empresas, elas aceleraram a produção, fazendo a economia crescer.Também contaram o enfraquecimento do dólar e a alta dos preços das commodities -principalmente grãos e minérios. O setor do agronegócio foi um dos que mais geraram milionários, principalmente no Centro-Oeste.Segundo a Receita Federal, nessa região o número dos que ganham mais de R$ 1 milhão por ano mais que dobrou entre 2000 e 2003, chegando a 685. A Receita alega que para fornecer dados mais recentes teria de pagar R$ 15 mil ao Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). Apesar disso, a análise dos números disponíveis já permite avaliar a nova geografia da riqueza no Brasil.
Regionalização da fortuna.
Além do fortalecimento do Centro-Oeste, o Norte e o Nordeste ganharam destaque, com 187 e 1.031 milionários, respectivamente. Agora eles são disputados por empresas de luxo que antes só buscavam clientes entre Rio e São Paulo.Manaus já desponta como o paraíso das construtoras. Lá, a Gafisa lançou o Riviera, onde o apartamento mais barato custa R$ 800 mil. "Fizemos uma pesquisa de mercado e ficamos surpresos ao descobrir que o poder aquisitivo da classe mais rica era bem maior do que imaginávamos", diz Antonio Ferreira, diretor de novos negócios da Gafisa.Segundo ele, seis meses após o lançamento dos dois primeiros prédios, cerca de 70% das unidades do edifício Cannes -em que o preço por unidade começa em R$ 2 milhões- estavam vendidas. De cada dez compradores, sete são do Estado. A publicitária Renata Sabbá e seu marido adquiriram um desses imóveis. "Era o que procurávamos", diz Renata.Embora detectem essas mudanças, tanto o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) quanto o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) têm dificuldades para traçar um perfil dos milionários. "A amostragem é muito pequena", diz Antonio Luiz Carvalho Leme, coordenador dos censos em São Paulo. Além disso, os poucos que participam da pesquisa costumam diminuir em 25% o valor de seus ganhos e bens. É o que afirma Gabriel Ulyssea, do Ipea. "Eles temem por sua segurança." Há outra preocupação: ao depreciar os bens, querem pagar menos impostos.Estudos do Ipea indicam que, apesar dessa depreciação, os dados da desigualdade de renda não sofrem alteração. "Apenas 10% da população continua se apropriando de 80% da renda nacional", diz Gabriel Ulyssea.
Comentário: Há pouco tempo, Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, mostrou os "precinhos" de bolsas, vestidos, sapatos... comprados pela turma do andar de cima: uma bolsinha pequena varia entre míseros R$3 mil reais a R$15 mil... Vestidos? De míseros R$15 mil reais a R$ 50 mil... e por aí vamos chegar ao Haiti.
E POR FALAR EM BILIONÁRIOS, Tatiana Resende, de FSP, de hoje, domingo, mostra que SP terá três novos shoppings de luxo: Cidade Jardim, Parque JK e Vila Olímpia para intensificar a concentração de empreendimentos para a classe A na zona sul. A área já tem nomes de peso, como Iguatemi, Eldorado e Daslu; diretor da associação de shopping centers diz que "competição é saudável" Como disse Shakespeare, na frase imortalizada em "Rei Lear", "necessitamos de um pequeno excesso para existir". Um dos empreendimentos "Terá um charme democrático." Do Vila Olímpia, sabe-se apenas o que saiu em anúncios: 200 lojas, restaurantes, nove cinemas e um teatro. Nem o investimento é revelado. Já o Parque JK vai custar R$ 200 milhões e terá 31 mil m2 de ABL.Para o empresário Carlos Jereissati Filho, presidente do grupo Iguatemi, "especialmente em São Paulo, existem regiões de forte adensamento, o que justifica investimentos e aberturas de novos shoppings para atender públicos e necessidades específicas". O concorrente concorda. Para Paulo Veríssimo, diretor de operações do Eldorado, "tem público para todo mundo".Eliana Tranchesi, proprietária da Daslu, acredita que não há por que se preocupar. "O conceito da Daslu é diferente do de shoppings. Temos uma marca, que é líder no mercado de luxo no Brasil." E acrescentou: "Quando as clientes vêm à Daslu e vêem Gucci, Prada ou Chanel, percebem como escolhemos as peças, exatamente de acordo com o perfil delas".As pessoas não querem mais ser tratadas como massa, opina Silvio Passarelli, professor do MBA em Gestão do Luxo da Faap. "A segmentação é inevitável em todos os setores da economia. É só olhar o que aconteceu com os bancos. Além disso, para Mário René Schweriner, no livro "Comportamento do Consumidor: identificando necejos e supérfluos essenciais", "jamais, em qualquer período da História, as pessoas tiveram à mão tantos produtos e marcas, lançados continuamente no mercado, precisamente para lhes conferir diferenciação e prestígio".

Um comentário:

Anônimo disse...

Marta você tem preconceito com rico? eu não tenho, mesmo pertecendo a um partido de esquerda(PT), tenho amigos ricos, na realidade são pessoas que geram empregos como o Puppin, o Osmar Dias, o Ratinho...

Braziu!

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